Embracing Imperfection in Photography and Social Media

A verdadeira beleza não está na perfeição, mas nos momentos autênticos e imperfeitos que revelam quem realmente somos.

A vida não é perfeita, e nós também não somos. Na verdade, alguns dos momentos mais bonitos vêm das imperfeições, dos pequenos erros e dos imprevistos. Como hoje de manhã, por exemplo—de alguma forma, consegui colocar desmaquilhante na escova de dentes! Foi um lembrete engraçado de que, por mais que tentemos planear, a vida adora surpreender-nos.

Este tema de aceitar a imperfeição está presente em tudo o que faço, especialmente no meu trabalho como fotógrafa documental de famílias. Construí a minha carreira a capturar momentos reais e não filtrados, que contam a verdadeira história de uma família. Não se trata de sorrisos forçados ou da iluminação perfeita—trata-se do riso, das lágrimas e até da confusão que vem com a vida familiar. São esses momentos autênticos que mais importam, porque refletem quem realmente somos.

E, recentemente, percebi que precisava de levar essa filosofia para a minha própria vida—não só atrás da câmara, mas na forma como me apresento online.

Enfrentar o Meu Medo: Falar no Instagram pela Primeira Vez

Se havia uma coisa que me deixava nervosa, era a ideia de falar no Instagram. Sempre pensei que tinha de me apresentar de forma impecável e perfeita. Mas depois perguntei a mim mesma: "Porquê?" Construí o meu negócio de fotografia a capturar as famílias como elas são, na sua autêntica beleza. Então, porque não devo mostrar-me da mesma maneira?

Decidi enfrentar o medo e comecei a falar nas stories do Instagram. No início, estava aterrorizada. E se eu me enganar nas palavras? E se as pessoas não se conectarem comigo? Mas, enquanto gravava a minha primeira story—a falar sobre fotografia e alguns momentos engraçados do meu dia—percebi uma coisa. As pessoas não precisam que sejas perfeita. Elas precisam que sejas real.

O feedback tem sido incrível, e, apesar de ter medo, estou a abraçar esta nova forma de me conectar com o meu público. Na verdade, é muito parecido com o meu processo fotográfico—capturar o que é real, sem pensar demasiado.

Como as Histórias nos Moldam—e Porque Sou Apaixonada por Capturá-las

Com a minha formação em relações internacionais e como educadora perinatal, sempre fui atraída pelo poder das histórias. As primeiras relações que formamos com os nossos cuidadores, enquanto bebés, moldam a forma como vemos o mundo—se o percebemos como um lugar seguro e amoroso, ou como um lugar difícil. E, à medida que crescemos, as histórias que contamos a nós mesmos sobre quem somos podem ou empoderar-nos ou limitar-nos.

É aqui que entra a fotografia para mim. Cada fotografia conta uma história sem precisar de palavras. Quer esteja a fazer fotografia de rua, capturando a expressão passageira de um desconhecido, ou a documentar o dia-a-dia de uma família, há sempre uma narrativa mais profunda. Porque está essa pessoa a sorrir enquanto olha para o telemóvel? Qual é a história por detrás do olhar cansado mas amoroso daquele pai? Cada momento guarda um significado.

Para mim, a fotografia documental de famílias é sobre capturar essas histórias não contadas—as que refletem a conexão, o amor e a bela desordem da vida. É sobre ajudar as famílias a verem a magia nas suas interações diárias e dar-lhes uma recordação duradoura da sua jornada única.

Aprender a Aceitar as Imperfeições na Minha Própria História

À medida que fui crescendo na minha fotografia, também fui aprendendo a aceitar as minhas próprias imperfeições—tanto no meu trabalho como na forma como me apresento. Da mesma forma que capturo os momentos autênticos e sem filtros na vida dos meus clientes, estou a aprender a abraçar a versão real e imperfeita de mim mesma nas redes sociais.

Falar no Instagram foi um grande passo para mim, mas ensinou-me que as pessoas se conectam mais profundamente quando somos honestos e vulneráveis. Foi empoderador superar esse medo e começar a aparecer como o meu verdadeiro eu, com todos os meus defeitos e falhas. Tal como as famílias que fotografo, estou a aprender que há beleza em cada momento imperfeito.

Criar Conexões Através de Histórias Reais

No fundo, o meu trabalho como fotógrafa e a minha jornada nas redes sociais têm a ver com conexão. Quer através da lente da minha câmara ou das histórias que partilho online, procuro conectar-me com as pessoas a um nível mais profundo. Todos nós temos histórias para contar, e é nessas histórias—cruas e reais—que encontramos significado e ligação.

Se alguma vez tiveste um momento em que sentiste medo de te mostrar como realmente és, encorajo-te a abraçá-lo. Aceita as imperfeições e lembra-te de que as histórias mais bonitas são as que são reais.

Whatever it is, the way you tell your story online can make all the difference.

Life isn’t perfect, and neither are we. In fact, some of the most beautiful moments come from the imperfections, the little mishaps, and the unexpected turns. Take this morning, for example—I somehow managed to put face cream on my toothbrush! It was a funny reminder that no matter how much we try to plan, life loves to surprise us.

This theme of embracing imperfection runs through everything I do, especially in my work as a documentary family photographer. I’ve built my career around capturing the real, unfiltered moments that tell a family’s true story. It’s not about posed smiles or perfect lighting—it’s about the laughter, the tears, and even the messiness that comes with family life. It’s those raw moments that mean the most because they reflect who we truly are.

And recently, I realized I needed to take this philosophy and apply it to my own life—not just behind the camera, but in how I show up online.

Facing My Fear: Speaking on Instagram for the First Time

If there’s one thing that used to make me nervous, it was the idea of speaking on Instagram. I always thought that I had to present myself in a polished, flawless way. But then I asked myself, "Why?" I’ve built my photography business on capturing families as they are, in all their authentic beauty. Shouldn’t I show up that way, too?

So, I decided to face my fear and start talking on Instagram stories. At first, I was terrified. What if I stumble over my words? What if people don’t connect with me? But as I recorded my first story—just talking about photography and a few funny things that happened in my day—I realized something. People don’t need you to be perfect. They need you to be real.

The feedback has been amazing, and even though I was scared, I’m now embracing this new way of connecting with my audience. It’s actually a lot like my photography process—capturing what’s real, without overthinking it.

How Stories Shape Us—and Why I’m Passionate About Capturing Them

From my background in international relations to my training as a perinatal educator, I’ve always been drawn to the power of stories. The early relationships we form with our caregivers as babies shape how we see the world—whether we perceive it as a safe, loving place, or a difficult one. And as we grow, the stories we tell ourselves about who we are can either empower or limit us.

This is where photography comes in for me. Every photograph tells a story without needing words. Whether I’m doing street photography, capturing a stranger’s fleeting expression, or documenting a family’s everyday life, there’s always a deeper narrative. Why is this person smiling as they look at their phone? What’s the story behind that parent’s tired but loving gaze? Every moment holds meaning.

For me, family documentary photography is about capturing those untold stories—the ones that reflect connection, love, and the beautiful messiness of life. It’s about helping families see the magic in their everyday interactions and giving them a lasting reminder of their unique journey.

Learning to Embrace Imperfections in My Own Story

As I’ve grown in my photography, I’ve also been learning to embrace my own imperfections—both in my work and in how I present myself. The same way I capture the unpolished, authentic moments in my clients’ lives, I’m learning to embrace the real, imperfect version of myself on social media.

Talking on Instagram was a huge step for me, but it’s taught me that people connect more deeply when we’re honest and vulnerable. It’s been empowering to overcome that fear and start showing up as my true self, with all my quirks and flaws. Just like the families I photograph, I’m learning that there’s beauty in every imperfect moment.

Creating Connections Through Real Stories

At the heart of it all, my work as a photographer and my journey on social media are about connection. Whether through the lens of my camera or the stories I share online, I aim to connect with people on a deeper level. We all have stories to tell, and it’s in those stories—raw and real—that we find meaning and connection.

If you’ve ever had a moment where you’ve felt scared to show up as your true self, I encourage you to lean into it. Embrace the imperfections and remember that the most beautiful stories are the ones that are real.