Eu, no auge da minha fase sem dentes da frente, mas com um sorriso enorme que roubava o espetáculo! Ao lado do meu pai, claro, que sempre esteve lá para garantir que o Carnaval fosse ainda mais divertido (e com muitos motivos para rir)!
Aqui estou eu, toda magrinha e cheia de energia, de mão dada com o meu pai na serra da aldeia. Nada como a combinação de uma paisagem incrível e a segurança de estar com o melhor guia de aventuras!
4 anos, deitada na praia da Figueira da Foz, com um boné super estiloso e pronta para dominar a areia. Quem diria que a moda praia estava na minha lista desde pequenina?
3 anos, cara super redonda e cabelo bem curtinho, tentando (sem sucesso) abrir os olhos com o sol na cara, mas compensando tudo com um sorriso de orelha a orelha!
3 anos, já era fã do "carocha", o primeiro carro do meu pai. O que ele não sabia é que, mesmo pequenina, eu já estava a criar memórias que até hoje me fazem sorrir.
Eu, na escola, rodeada por todas as formas de arte que um coração criativo poderia desejar: dança, teatro, música, olaria, tapeçaria... Tive a sorte de crescer num lugar onde a arte era o centro de tudo – um verdadeiro paraíso criativo! Aqui era uma peça de teatro e claro que eu tinha de ser a que tinha saia de tule.
Meu pai e minha avó. Estilo!
Meu pai, com o boné virado ao contrário, calções e aquele sorriso que só ele tem – uma mistura perfeita de estilo e alegria que nunca passava despercebida!
Meu pai, sem medo de suar a camisa, arrasando na pista de dança numa festa. Ele pode até estar fora de ritmo, mas o sorriso nunca falha!
Aqui está ele, a subir para o avião, já em modo "full homem de negócios". O sorriso e o estilo a caminho de mais uma missão... até o céu era o limite para ele!
Runs in the family I
Meu pai e só adoro a vibe desta foto. Tudo.
Com minha tia e tio. Quase segundos pais. Sortuda de ter crescido com esta família unida.
Acho que a minha avó deve ter "rendado" milhares de kilometros.
A minha prima/irmã. Todos devíamos ter uma prima assim e fazer as memórias de infância que nos fazem rir até fazer xixi na cueca.
Ahh aqueles picnics que depois fazia-se a sesta mesmo no chão? Aqui a minha avó materna. Olho para esta foto e vem o cheiro dos eucaliptos..
Adorava música e os vinis. Ainda hoje os guardo. E ainda hoje minha mãe vê esta novela..
Mais uma na serra mas desta vez a ver se não era atacada pela vaca.
Passávamos verões no sul de França em familia. Aqui está quase a tribo toda numas escadarias em Barcelona.
O meu baby a olhar para o avião do papá.
Os meus dois babies e que saudades desta fase.
Sempre os 3. Sempre juntos.
Algures numa costa da Bélgica. Já triste, já em processo de separação.
O meu irmão sempre, sempre acompanhar os sobrinhos.
Mais uma voltinha mais um aeroporto com os babies.
O primogénito com poucas horas de vida.
O segundo baby, loirinho como quando a mãe nasceu.
Eu já a foto-documentar a família e as novas adições.
Runs in the family II
A relação de gerações com os aviões.
O meu filho é o génio da familia e transbordo de orgulho.
O mais novo a chatear o mais velho.
A arte corre-nos nas veias. E meu irmão tem uma banda.
A minha avó que faleceu com 98 anos.
Como disse, todos devíamos ter uma prima assim.
E eu que devia manter a consistência. Faço há muitos anos, mas on and off.
Já de novo com olhar luminoso e amar a vida.
O meu batizado. Eu estou ali, no meu vestido gigante, com uma ligeira aparição do meu rosto (e quem não gosta de um pouco de mistério?). As calças à boca de sino do meu pai já mostravam que o estilo corria no sangue! E, nasci tão loira que durante muito tempo pareci careca...
Sofia Martins Almeida, Oporto, Portugal
Nasci no Porto e cresci numa cidade pequena no norte de Portugal. Desde cedo, o meu refúgio foram as histórias e a arte – fosse a inventar contos épicos vestida com lençóis ou a observar o mundo como se cada detalhe tivesse um significado escondido (sim, fui essa criança fascinada por formigas).
A fotografia entrou na minha vida através do meu pai, o "paparazzi oficial" da família. Foi ele que me mostrou o poder de guardar memórias e, sem saber, plantou em mim a semente do que viria a ser a minha paixão.
Segui Relações Internacionais porque adorava pessoas e as suas histórias. Mas a vida tem um sentido de humor peculiar, e acabei por fazer de tudo um pouco – desde gerir um negócio de roupa para bebés até trabalhar num ambiente corporativo. Pelo meio, formei-me como Educadora Perinatal porque, depois de ser mãe, percebi que queria ajudar outras mulheres a navegarem a jornada (caótica e maravilhosa) da maternidade.
Reinvenção tornou-se o meu nome do meio. A dada altura, já com dois filhos e a sentir que algo não encaixava, dei um salto de fé. Larguei a segurança de um emprego estável e decidi apostar, finalmente, naquilo que sempre me fez vibrar: a fotografia.
A fotografia documental de família não é apenas o meu trabalho – é a forma como vejo a vida. Acredito que cada ruga de riso, cada olhar cúmplice e cada abraço apertado contam uma história que merece ser lembrada.
Já passei por muitas reviravoltas, algumas bem dolorosas, mas sei que a vida está sempre a acontecer para nós. Hoje, vejo-me a continuar esta missão de eternizar momentos, ao lado das pessoas que amo, a viver uma vida autêntica e cheia de significado.
Porque um dia, estas memórias serão o tesouro mais valioso que terás.
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Sofia Martins Almeida, Oporto, Portugal
I was born in Porto and grew up in a small town in northern Portugal. From an early age, stories and art were my refuge—whether it was inventing epic tales while wrapped in bed sheets or observing the world as if every tiny detail held a hidden meaning (yes, I was that child fascinated by ants).
Photography found its way into my life through my father, the family's "official paparazzo." He was the one who showed me the power of preserving memories and, without knowing it, planted the seed of what would become my greatest passion.
I pursued a degree in International Relations because I loved people and their stories. But life has a peculiar sense of humor, and I ended up doing a little bit of everything—from running a baby clothing business to working in a corporate environment. Somewhere along the way, I also became a Perinatal Educator, because after becoming a mother, I realized I wanted to help other women navigate the (chaotic yet wonderful) journey of motherhood.
Reinvention became my middle name. At a certain point, with two kids and the feeling that something wasn’t quite right, I took a leap of faith. I left the security of a stable job and finally decided to bet on what had always made me feel alive: photography.
Documentary family photography is not just my job—it’s the way I see life. I believe that every laugh line, every knowing glance, and every tight embrace tells a story that deserves to be remembered.
I’ve been through many twists and turns, some of them quite painful, but I know that life is always happening for us. Today, I see myself continuing this mission of preserving memories, alongside the people I love, living a life that is true and full of meaning.
Because one day, these memories will be the most valuable treasure you have
